E a um mês de completar três anos.
Em relação à festa, ainda nada está tratado. Mas não há-de ser nada. Mesmo que seja tudo feito à última da hora, vai concerteza correr bem.
Ultimamente ando com uma mania parva. Tenho sempre que vestir e despir uma meia-calça IMAGINÁRIA. Mas quando digo sempre, quer dizer mesmo SEMPRE: quando me visto de manhã, quando vou à casa de banho, quando me dispo para tomar banho, quando me visto depois do banho, quando ponho a fralda antes de ir dormir.
Tudo isto começou depois do Carnaval, em que vesti uns collants de lycra ("iguais" aos da mamã) para compor a minha fantasia de "rockeira". A partir daí, passei a "usar" meia-calça todos os dias e a todos os momentos. E ai de quem não me deixe subir e descer as minhas meias imaginárias...
E por falar em manias parvas, o meu filme preferido agora é o Casamento dos Papás. Se antes pedia para ver o Mickey não sei quantas vezes por dia, agora só me lembro dele ao fim do dia, depois de ter visto SEMPRE o casamento. A mamã até já me arranjou o DVD do Panda Vai À Escola, mas ainda não me despertou muito interesse. Parece que dá mais "pica" ver os vídeos na televisão, esporadicamente, do que tê-los sempre ali à disposição...
Conheço e identifico pelo nome grande parte das letras do alfabeto, em especial aquelas que fazem parte do nome dos meus familiares e amigos. E acho um piadão dizer o nome das letras sempre que as vejo em qualquer lado.
Já sei contar direitinho e sem me enganar até ao 6, mas também já sei levantar os dedos à medida que vou contando (só até ao 5).
A minha linguagem tem evoluído de uma forma espantosa. Já digo bem practicamente todas as palavras que conheço e utilizo expressões mais elaboradas.
Por exemplo, em vez de dizer "Não consigo", agora é normal ouvir-me dizer "É difícil".
Já aprendi a dizer os "ss" no fim das palavras no plural. Antes, referindo-me aos meus colegas da escola dizia "Amico". Agora eles são "Ojs meujs amigojs".
Também respondo à letra quando me provocam com certas brincadeiras. Ainda ontem a mamã brincava "Bia, a tua bochecha é docinha. Sabe a morango? Sabe a côco?", ao que eu respondi prontamente "Mamã, eu não sou nenhum fruto!".
Continuo uma preguiçosa a subir e descer escadas. Tenho que ir sempre em câmara lenta e, se ao lado das escadas houver uma rampa, é dito e sabido que prefiro ir por lá!
Para além disto tudo, estou cada vez mais querida e ao mesmo tempo cada vez mais "peste". É contraditório mas é mesmo assim...
© Princesa Beatriz | 2007
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